quarta-feira, 28 de julho de 2010

PROXIMA SESSÃO


Queridos Ir:., convidamos todos para a próxima sessão da A:.R:.L:.S:. Acadêmica Ir:. Oraíde Feltrim, que realizar-se-á no sábado, dia 07 de agosto de 2010, às 18 horas, no Templo da A:.R:.L:.S:. Ciência e Virtude, à Rua Professor Lulu, nº 240, no Oriente de Formiga - Minas Gerais.

A fim de preservar a força e coesão da egrégora, pedimos que os Ir:. cheguem com antecedência, para que a sessão possar começar com a necessária pontualidade.

TFA.

terça-feira, 20 de julho de 2010

1ª FEIJOADA DA FRATERNIDADE ACADÊMICA TRANSCORRE JUSTA E PERFEITA

Como é bom que os Irmãos vivam em união...
...até um Argentino é querido por todos... rsrsrs...

Acreditamos que eventos como a 1ª Feijoada que a Acadêmica Ir:. Otaíde Feltrim organizou é uma oportunidade única de unir os irmãos pelo trabalho.

Nessas ocasiões, a família maçônica estreita seus laços e aproveita, ainda, para angariar fundos e ajudar aqueles que precisam...

Que o G:.A:.D:.U:. permita ser este apenas o primeiro de muitos eventos organizados por esta Augusta e Respeitável Loja.

TFA!

MAÇONS FAMOSOS - PARTE 1


Em pesquisa despretenciosa no google, encontrei várias personalidades do mundo profano que são Ir:., de sorte que resolvi criar uma série de posts sobre esses irmãos que se destacaram. É uma forma de transmitir curiosidades sobre nossa Ordem e, também, de homenagear esses Ir:. pelo sucesso alcançado.

Para o primeiro post, escolhemos o Presidente dos EUA, Barack Hussein Obama II.

Tão logo sua eleição foi confirmada, circulou e-mail indicando ser ele um Maçom. Jardel de Assis fez uma rápida pesquisa a respeito, especialmente sobre a Loja Prince Hall, formada exclusivamente por Maçons negros, que enviou-lhe material, bem como a lista dos presidentes dos Estados Unidos que foram ou são maçons.

É bom notar que somente Theodore Roosevelt chegou ao grau de Mestre no mesmo ano em que assumiu o cargo. Todos os demais, eram Mestres antes da eleição.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama é um Sublime Príncipe do Real Segredo, Grau 32 do Rito Escocês Antigo e Aceito (REAA), de Obediência pertencente à Maçonaria Prince Hall”.

Prince Hall é o primeiro alojamento maçônico dos EUA, sendo o nome vindo de seu fundador e master, o qual era o mais famoso indivíduo na área de Boston durante a Revolução Americana e virada do Século 19.

Prince Hall era um escravo na área de couro em Boston, e pertencia a William Hall no final dos anos 1740 e ganhou a liberdade em 9 de abril de 1770, como um prêmio (reconhecimento), após 21 anos de serviço.

PrinceHall e outros 14 negros da área de Boston se aproximaram de um alojamento Britânico de Freemasons (Maçons Livres), relacionado ao 38º Regimento em Boston.

Hall e os outros negros iniciaram (sendo Processo de Iniciação), no alojamento em 6 de março de 1775.

O Regimento foi embora da área em seguida, e o Sargento John Batt, que estava no comando da Iniciação, escreveu uma permissão limitada em 17 de março, autorizando o grupo a ter certos privilégios maçons, bem como permissão para se encontrarem como Loja.

Em 3 de julho de 1775 o grupo formou o “African Lodge Nº 1″ (Loja Africana Nº1), a primeira Loja aceita de maçons negros e livres do mundo e Hall foi feito seu Master (Venerável Mestre).

O Grand Master (Grão Mestre) da América do Norte, John Rowe, concedeu à Loja a segunda permissão para continuar suas actividades.

No entanto, a Maçonaria Negra permaneceu separada da Maçonaria Branca nos Estados Unidos, porque os maçons brancos não aceitaram os maçons negros, apesar dos princípios de fraternidade. Hall expandiu sua organização a outras cidades, mas como ele estava limitado a população negra, as novas lojas que surgiam eram chamadas de “Lojas Negras”.

Em 24 de junho de 1797, uma segunda loja negra foi criada em Providence, Rhode Island. Um ano depois, a terceira foi iniciada na Philadelphia, com Absalom Jones sendo o Master.

Prince Hall morreu em Boston em 4 de dezembro de 1807.

Actos fúnebres, de acordo com os rituais maçônicos, foram realizados em sua casa, em Lendell’s Lane, uma semana depois. Ele foi enterrado na Rua 59 Mattews Cemetery, em Boston, no final de março de 1808.

Com um ano de sua morte, os seguidores de Hall trocaram o nome da Loja e deram o nome de seu líder.

Essa sociedade secreta continuou a crescer nos Estados Unidos, mas continua separada da Maçonaria Branca até os dias actuais.

Hoje, Prince Hall é uma fraternidade maçônica com seus prédios devidamente identificados, seus membros se identificam com anéis, adesivos e pins.

Um dos membros mais famosos e também um Prince Hall Mason de 32º, se tornou Presidente dos Estados Unidos em 2008. Seu nome é Barack Hussein Obama II.

Relação dos presidentes dos Estados Unidos que foram ou são Maçons:

1 - George Washington (Pres. 1789-1797) (MM 1753)
2 - James Monroe (Pres. 1817-1825) (MM 1776)
3 - Andrew Jackson (Pres. 1829-1837) (MM 1800)
4 - James K. Polk (Pres. 1845-1849) (MM 1820)
5 - James Buchanan (Pres. 1857-1861) (MM 1817)
6 - Andrew Johnson (Pres. 1865-1869) (MM 1851)
7 - James A. Garfield (Pres. 1881) (MM 1864)
8 - William McKinley (Pres. 1897-1901) (MM 1865)
9 - Theodore Roosevelt (Pres. 1901-1909) (MM 1901)
10 - William H. Taft (Pres. 1909-1913) (MM 1901)
11 - Warren G. Harding (Pres. 1921-1923) (MM 1920)
12 - Franklin Delano Roosevelt (Pres. 1933-1945) (MM 1911)
13 - Harry S. Truman (Pres. 1945-1953) (MM 1909)
14 - Gerald R. Ford (Pres. 1974-1977) (MM 1951)
15 - Barack Hussein Obama II (Pres. 2008-2012)

FALECEU O IR:. GILBERTO FERNANDES - "PAPAI PAPUDO"

Meus queridos irmãos, é com grande pesar que anuncio que faleceu dia 16/julho, aos 75 anos de idade, o ator, comediante, produtor e redator brasileiro Gilberto Fernandes.

Conhecido como Gibe, ele ficou famoso na década de 1980 ao interpretar o Papai Papudo no programa do palhaço Bozo, no SBT.

A partir da década de 1990 passou a trabalhar como redator e ator das câmeras escondidas do programa dominical Silvio Santos, atuando nas mais clássicas versões, sendo, juntamente com Ivo Holanda, Ruth Romcy e Carlinhos Aguiar, os mais lembrados pelo público.

O que poucos sabem é que o saudoso artista, muito lembrado pela criançada da década de 80, era Maçom da centenária A.: R.: L.: S.: Salomão n.º 21, célebre Oficina que sem qualquer sentido pejorativo é conhecida como a “Loja dos Palhaços”, pois funcionando às segundas-feiras, atraiu para seu Quadro muitos artistas, os quais tinham seu descaso naquele dia da semana.

Havia um consenso, como ainda hoje, de que tais artistas vivem para trazer alegria para as pessoas, tornando a vida mais amena, e no caso dos Maçons artistas, eles levavam para todo o Brasil e para o exterior a arte, a alegria e os conhecimentos maçônicos, tendo a Loja Salomão se tornado muito conhecida através daqueles IIr:.

Inicialmente vieram artistas circenses, inclusive proprietários de circo, sendo que um dos primeiro artistas a realizar um salto mortal duplo foi o Ir:. Mario Sabino Campioli que foi o famoso Palhaço Quero-quero, tendo sido também acrobata, saltador e trapezista. Do mesmo modo, o Ir:. Eduardo Temperani foi o 1º Homem-Bala no Brasil. O Ir:. Carlos Angel Lopes, que também foi Palhaço, tinha como número principal na vida artística, o de tocar violino plantando bananeira. O famoso Palhaço Carequinha era Maçom, Gr:. 33, e pertencia a uma Loja de Niterói, mas trabalhava com dois outros Palhaços que eram IIr:. da Loja Salomão, o Ir:. Frederico Viola, Gr:. 33, Palhaço Fred e o Ir:. Aymoré Pery, Palhaço Zumbi.

Aos artistas circenses sucederam os artistas de rádio e teatro. Essa plêiade cumpria os Rituais com interpretação magistral. As cerimônias de Iniciação, Elevação e Exaltação, na Loja Salomão eram concorridíssimas, com a presença de grande número de visitantes que apreciavam o cunho de realidade impregnado naquelas Sessões. Por isso a Loja passou a ser chamada de “Loja Escola”, que perdura até a presente data, pois ainda mantêm em seus Quadros alguns artistas e além disso, prima pela manutenção daqueles elevados padrões de outrora.

Assim, aproveitamos para ressaltar a história desta centenária Oficina, expressando, ainda, nossas condolências por essa grande perda.

Fonte: http://www.deldebbio.com.br/index.php/2010/07/19/homenagem-a-gilberto-fernandes/

terça-feira, 6 de julho de 2010

Mitos, Ciência e Religiosidade

Texto de Marcelo Gleiser no Caderno Mais! da Folha de São Paulo, em 11 de abril de 2010. As notas ao final são do Rafael Arrais.

Começo hoje com a definição de mito dada por Joseph Campbell, uma das grandes autoridades mundiais em mitologia: “Mito é algo que nunca existiu, mas que existe sempre” [1]. Sabemos que mitos são narrativas criadas para explicar algo, para justificar alguma coisa. Na prática, não importa se o mito é verdadeiro ou falso; o que importa é sua eficiência.

Por exemplo, o mito da supremacia ariana propagado por Hitler teve consequências trágicas para milhões de judeus, ciganos e outros. O mito que funciona tem alto poder de sedução, apelando para medos e fraquezas, oferecendo soluções, prometendo desenlaces alternativos aos dramas que nos afligem diariamente.

A fé num determinado mito reflete a paixão com que a pessoa se apega a ele. No Rio, quem acredita em Nossa Senhora de Fátima sobe ajoelhado centenas de degraus em direção à igreja da santa e chega ao topo com os joelhos sangrando, mas com um sorriso estampado no rosto. As peregrinações religiosas movimentam bilhões de pessoas por todo o mundo. É tolo desprezar essa força com o sarcasmo do (pseudo)cético. Querendo trazer a ciência para um número maior de pessoas, eu me questiono muito sobre isso.

Como escrevi antes neste espaço, os que creem veem o avanço científico com uma ambiguidade surpreendente: de um lado, condenam a ciência como sendo materialista, cética e destruidora da fé das pessoas. “Ah, esses cientistas são uns chatos, não acreditam em Deus, duendes, ETs, nada!”

De outro, tomam antibióticos, voam em aviões, usam seus celulares e GPSs e assistem às suas TVs digitais. Existe uma descontinuidade gritante entre os usos da ciência e de suas aplicações tecnológicas e a percepção de suas implicações culturais e mesmo religiosas. Como resolver esse dilema?

A solução não é simples. Decretar guerra à fé, como andam fazendo alguns ateus mais radicais, como Richard Dawkin, não me parece uma estratégia viável. Pelo contrário, vejo essa polarização como um péssimo instrumento diplomático. Como Dawkins corretamente afirmou, os extremistas religiosos nunca mudarão de opinião, enquanto um cientista, diante de evidência convincente, é forçado eticamente a fazê-lo. Talvez essa seja a distinção mais essencial entre ciência e religião: o ver para crer da ciência versus o crer para ver da religião [2].

Aplicando esse critério à existência de entidades sobrenaturais, fica claro que o ateísmo é radical demais; melhor optar pelo agnosticismo, que duvida, mas não nega categoricamente o que não sabe. Carl Sagan famosamente disse que a ausência de evidência não é evidência de ausência. Mesmo que estivesse se referindo à existência de ETs inteligentes, podemos usar o mesmo raciocínio para a existência de divindades: não vejo evidência delas, mas não posso descartar sua existência por completo, por mais que duvide dela. Essa coexistência do existir e do não-existir é incômoda tanto para os céticos quanto para os crentes. Mas talvez seja inevitável.

A ciência caminha por meio do acúmulo de observações e provas concretas, replicáveis por grupos diferentes. A experiência religiosa é individual e subjetiva, mesmo que, às vezes, seja induzida em rituais públicos. Como escreveu o psicólogo americano William James, a verdadeira experiência religiosa é espiritual e não depende de dogmas. Apesar de o natural e o sobrenatural serem irreconciliáveis, é possível ser uma pessoa espiritualizada e cética [3].

Einstein dizia que a busca pelo conhecimento científico é, em essência, religiosa. Essa religião é bem diferente da dos ortodoxos, mas nos remete ao mesmo lugar, o cosmo de onde viemos, seja lá qual o nome que lhe damos.

***

[1] Acredito que Campbell quis dizer que o mito existe fora do tempo, em essência, e porisso existe sempre. É a essência de verdade dos grandes mitos que sobrevive (sempre), independente do formato e da cultura de onde se originaram. Não sei se o Gleiser entendeu dessa forma…
[2] Grande parte das pessoas parece não compreender direito nem o que é ciência nem o que é religião. Ciência é o conhecimento da realidade detectável por sentidos ou instrumentos, não sendo nem materialista nem espiritualista. Religião é a religação, a busca pela compreensão de Deus ou do Cosmos, não sendo ela em si presa a nenhuma igreja ou doutrina, pois o caminho é livre, é o caminho de cada um… Não concordo com o “ver para crer” nem com o “crer para ver” – seria melhor dizer: a compreensão do Mecanismo da natureza (em vendo, se compreende) e a compreensão do Sentido da natureza (em compreendendo, se vê). Ou como dizia Sto. Agostinho: crer para compreender, compreender para crer.
[3] Esta também era a opnião de Carl Sagan em “O mundo assombrado pelos demônios”:

“Espírito” vem da palavra latina que significa “respirar”. O que respiramos é o ar, que é certamente matéria, por mais fina que seja. Apesar do uso em contrário, não há na palavra “espiritual” nenhuma inferência necessária de que estamos falando de algo que não seja matéria (inclusive aquela de que é feito o cérebro), ou de algo que esteja fora do domínio da ciência. De vez em quando, sinto-me livre para empregar a palavra. A ciência não é só compatível com a espiritualidade; é uma profunda fonte de espiritualidade. Quando reconhecemos nosso lugar na imensidão de anos-luz e no transcorrer das eras, quando compreendemos a complexidade, a beleza e a sutileza da vida, então o sentimento sublime, misto de júbilo e humildade, é certamente espiritual. Como também são espirituais as nossas emoções diante da grande arte, música ou literatura, ou de atos de coragem altruísta exemplar como os de Mahatma Gandhi ou Martin Luther King. A noção de que a ciência e a espiritualidade são de alguma maneira mutuamente exclusivas presta um desserviço a ambas.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

A:.R:.L:.S:. ACADÊMICA IR:. OTAÍDE FELTRIM ORGANIZA FEIJOADA PARA ARRECADAÇÃO DE FUNDOS


A A:.R:.L:.S:. Acadêmica Ir:. Otaíde Feltrim prepara, para o dia 18 de julho de 2010, a partir do meio dia.

As mesas custam R$50,00, conferindo direito a quatro lugares, com feijoada e refrigerante sem limite. As bebidas alcóolicas serão adquiridas a parte.

Importante lembrarmos que eventual lucro resultante do evento será revertido para filantropia.

O evento também é uma importante oportunidade para os irmãos, cunhadas, sobrinhos e sobrinhas se conhecerem e confraternizarem.